Domingo, 15 de Março de 2009
Na 10ª semana mede cerca de 27 a 35 mm (WEISS, 2008), pesa 4 g. Os genitais externos começam a diferenciar-se. A grávida mantém-se com os desconfortos como a fadiga, as náuseas, a linha da silhueta começa a desaparecer e começa a notar-se uma barriguinha, inicialmente mais devido à distensão da bexiga(WEISS, 2008).
Na 11ª semana podemos ver pela ecografia que a cabeça do feto é cerca de metade do seu tamanho e ele pesa cerca de 7g (WEISS, 2008).
Na 12ª semana o feto pesa cerca de 14 g, já tem reflexos e movimentos do sistema digestivo e já é possível ouvir os ruídos cardíacos fetais com maior facilidade através de um doppler. A grávida começa a ver o seu abdómen a crescer, diminuem as náuseas e a fadiga. A placenta do bebé começa a produção hormonal pela mão (WEISS, 2008).
Na 13ª semana os dentes do bebé estão formados, o intestino está a lojar-se no seu local no abdómen e até o pâncreas produz insulina! O feto pesa cerca de 28.3 g. A grávida entrou oficialmente no 2º trimestre de gravidez, altura em que se costuma sentir em melhor forma ao longo da gravidez (WEISS, 2008).
Na 14ª semana o feto já excreta urina pelo rim, contribuindo para o volume de líquido amniótico e pratica a respiração com líquido amniótico para os pulmões. O líquido amniótico renova-se a cada 3 horas. A grávida começa a sentir alterações na pele, a linha negra na região média do abdómen, a aréola escurece (WEISS, 2008).
Domingo, 1 de Março de 2009
Na 5ª semana começam a formar-se os primórdios do que serão os membros inferiores e superiores, já se visualiza a silhueta cardíaca e hepática e o embrião tem já uma forma humanóide de fácil reconhecimento (HILL, 2008). Nesta fase começam a sentir-se os sintomas típicos da gravidez como a fadiga (cansaço) e sonolência
Na 6ª semana já se visualiza o coração, fígado e cordão umbilical, começam a adivinhar-se as mãos, os órgãos sensoriais como os olhos têm o seu desenvolvimento. O tamanho do embrião é de cerca de 8 a 11 mm - Carnegie 16 (HILL, 2008). Nesta fase podem ocorrer desconfortos como as náuseas e vómitos.
Na 7ª semana o embrião tem cerca de 13 a 17 mm (Carnegie 18) e inicia-se a ossificação (HILL, 2008). A mãe pode sentir que a sua frequência cardíaca está mais acelerada (coração bate mais rápido) pois este tem de bombear sangue para assegurar o fornecimento de oxigénio e nutrientes ao feto. Em termos sexuais há uma libertação das medidas contraceptivas, porém nas 12 semanas iniciais a fadiga, os enjoos e a incerteza se será prejudicial para o bebé podem diminuir a libido. Relativamente ao desporto recomendam-se exercícios com uma componente mais dinâmica e menos estática como a natação, caminhada, hidroginástica, ioga e andar de bicicleta.
Na 8ª semana o embrião já parece o bebé que irá nascer, tem entre 18 a 22 mm (Carnegie 20) e já podemos visualizar os membros com as suas articulações como o cotovelo e o início do que serão os dedos, na cabeça o cérebro já sofreu a maioria da sua diferenciação e o feto já tem pálpebras, nariz e os primórdios dos órgãos sensoriais da audição (HILL, 2008). Nesta fase a grávida deve começar a pensar em usar um bom soutien de suporte pois as mamas irão crescer até cerca da 28ª semana.
Na 9ª semana o embrião começa a movimentar-se pois já tem os membros mais longos. Nesta fase a mãe pode aproveitar e ter em atenção à sua boca. Podem surgir gengivites (inflamação da gengiva) e cáries, porém como a tradição já não é o que era não há necessidade de perder “um dente por gravidez” pois uma boa higiene oral previne lesões das gengivas e cáries dentárias.
Nesta fase inicial da gravidez a mãe devido à intensa actividade no desenvolvimento do bebé deve ingerir uma alimentação saudável e equilibrada e ter extremo cuidado quando toma medicamentos, pois a fase inicial de desenvolvimento na gravidez é o período onde a teratogenicidade dos medicamentos pode ter maior efeito. Caso desconheça a segurança de um medicamento pode recorrer aos profissionais de saúde que acompanham a sua gravidez ou à linha verde de medicamentos e gravidez através do contacto telefónico pelo 800 20 28 44 ou contactar com o Infarmed pelo seu endereço electrónico www. Infarmed.pt ou contacto telefónico 217 987 100.