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A pele é uma das mais importantes protecções do recém-nascido contra os agentes patogénicos, já que se verificam anualmente quatro milhões de mortes neonatais, sobretudo nos países em desenvolvimento com 99%, sendo que destas, 36% são devidas às infecções (MULLANY et al, 2006). Torna-se importante, deste modo, preservar a integridade da pele durante o período neonatal.
Cuidados com a pele
A pele é composta por duas camadas principais: a epiderme e a derme.
A epiderme é a parte superficial da pele, composta por cinco camadas: a camada córnea, a camada translúcida, a camada granulosa, a camada espinhosa e a camada basal. A derme corresponde à camada profunda da pele, apresentando duas camadas: a derme papilar e a derme reticular (SEELEY et al, 1997). De um modo geral, a pele é responsável pela protecção física, servindo de barreira às acções químicas, biológicas e mecânicas; regula e permite a manutenção da temperatura corporal; funciona como órgão sensorial, recebendo os estímulos tácteis, térmicos e dolorosos; apresenta ainda funções imunológicas e propriedades de renovação (TAMEZ et al, 2002). A pele do recém-nascido no nascimento apresenta um pH neutro. Ao fim de três a quatro dias vai aumentando o grau de acidez, tornando-se ácido durante a primeira semana de vida, igualando ao do adulto no final do primeiro mês, com um valor cerca de cinco (CUNHA et al, 2006).
A pele do recém-nascido de termo apresenta características homólogas à do adulto, excepto no que diz respeito ao facto de se apresentar menos pigmentada, menos espessa, menos hidratada e de conter vérnix caseosa (MACEDO et al, 2004). Sendo assim, e por esta constituição, está sujeita a sofrer lesões, lesões estas que conduzem muitas vezes à perda de água e calor, contribuindo para o desequilíbrio hidroelectrolítico e térmico, e consequentemente para o risco de infecções (TAMEZ et al, 2002). Por toda esta especificidade, os cuidados à pele do recém-nascido são de extrema importância. Estes cuidados englobam o banho, a hidratação com emolientes e anti-microbianos, com o objectivo de reduzir a colonização microbiana (BALRICH et al, 1998).
O banho do neonato tem várias finalidades, destacando-se (SEELEY et al, 1997; CUNHA et al, 2006): Lavagem completa, permitindo a remoção de gordura da camada externa da pele, bem como a redução da sua colonização; observação física; criação de um ambiente de conforto; socialização do recém-nascido com a família.
De acordo com as recomendações da OMS o primeiro banho deve ser adiado para seis horas após o nascimento, mas preferencialmente para
São conhecidos dois tipos de banho: o banho de esponja e o banho de imersão. De acordo com alguns estudos, o banho de imersão deveria ser dado apenas após a queda do coto umbilical, para não produzir a alteração da flora da sua base e consequente retardamento do processo natural de queda (TROTTER, 2006).
A partir da queda do coto umbilical parece consensual a opção pelo banho de imersão, uma vez que este implica uma menor perda de temperatura relativamente ao banho de esponja (BOBAK et al, 1999). Alguns autores consideram o banho diário desaconselhável já que leva à alteração do pH da pele, atrasando todo o processo de maturação, pondo em risco as suas funções, sendo adequado apenas duas a três vezes por semana (BALDRICH et al, 1998; TROTTER, 2006). A aplicação de agentes tópicos de limpeza da pele durante o banho pode provocar a destruição do manto ácido, conduzindo a alterações da flora bacteriana cutânea, alterações da actividade das enzimas da epiderme, e destruição da camada de gordura, tendo como última consequência alterações na hidratação da pele como sejam a secura e a descamação (CUNHA et al, 2006). Deste modo, existe muita controvérsia acerca dos produtos a utilizar na pele do recém-nascido (WALKER et al, 2005).
Há estudos que recomendam o banho apenas com água (TROTTER, 2006). De qualquer modo deve-se optar pela utilização de sabonetes suaves com pH neutro (CUNHA et al, 2006).
O banho do recém-nascido
Para o banho de imersão estão descritos os seguintes procedimentos:
Se o recém-nascido está hipotérmico (temperatura <
Reunir o material necessário.
Assegurar-se de que a sala está aquecida e livre de correntes de ar.
Encher a banheira com água. O nível de água deve ser de
Verificar a temperatura da água que deve ser de aproximadamente
Lavar as mãos.
Despir o RN.
Deslizar o RN, gradualmente, para dentro da banheira mantendo o pescoço e a cabeça apoiados no braço do prestador de cuidados.
Sistematicamente de cima para baixo.
Iniciar o banho pelo rosto usando uma esponja macia.
Lavar o cabelo e couro cabeludo delicadamente.
Lavar cada parte do corpo no seu momento, prestando especial atenção às dobras do pescoço, coxa e antebraço. As dobras da pele precisam ser limpas e secas para evitar a irritação.
Lavar os braços, axilas, tórax e abdómen com sabão em pequena quantidade e usando movimentos delicados.
Limpar a área da cicatriz umbilical observando se existe rubor ou secreção no umbigo.
Lavar as pernas e pés com atenção à região interdigital.
Limpar as costas.
A higiene da área genital e perianal deve ser feita sempre em último lugar.
No bebé de sexo feminino é preciso ter especial atenção aos genitais que devem ser lavados da parte anterior para a posterior, da área vaginal para a rectal, para reduzir o risco de contaminação da uretra ou vagina com os resíduos do ânus. No bebé do sexo masculino deve retrair-se suavemente a pele do prepúcio, parando quando se sentir resistência; lavar e voltar a colocar o prepúcio no lugar para evitar o edema (BOBAK, 1999).
Secar cuidadosamente o recém-nascido, tendo novamente especial atenção às pregas e às regiões interdigitais.
Embrulhar o recém-nascido numa toalha para evitar a hipotermia.
Proceder a cuidados mais específicos:
Na área orbital (do olho), lavar do canto interno do ducto lacrimal para a porção externa da pálpebra (do centro para fora), usando uma compressa para cada olho embebida em soro fisiológico ou água. Este procedimento deve ser seguido sempre que preciso (na presença de secreções), não só durante o banho (KENNER, 2001).
A higiene dos ouvidos deve ser feita com precaução e superficialmente, utilizando uma gaze ou o canto da toalha. Nunca introduzir cotonetes. É conveniente que o canal auditivo contenha um pouco de cerúmen, uma vez que é uma secreção natural antiséptica que impede que impurezas penetrem no tímpano.
Remover quaisquer crostas ou secreções nasais da superfície das narinas, vigiar a quantidade e características das mesmas para detectar uma possível infecção. Utilizar a ponta torcida de uma gaze ou toalha. Se as secreções se apresentam em muita quantidade pode ser necessária uma pêra de sucção para conseguir uma limpeza mais eficaz (KENNER, 2001).
As unhas devem ser cortadas idealmente após o banho, pois estão amolecidas e o bebé mais calmo. Devem estar sempre curtas, permitindo que se mantenham limpas e evitando arranhões na pele. Podem cortar-se com um pequeno corta-unhas de bebé ou uma tesoura de pontas redondas e com uma frequência de
Vestuário
A roupa a utilizar pelo recém-nascido deve ser em semelhante quantidade e do mesmo tipo que a do adulto. Apenas se deve acrescentar um gorro para evitar as perdas de calor que se fazem sobretudo pela cabeça, e uma manta a cobri-lo para que proporcione uma sensação de segurança. A higiene da roupa deve ser rigorosa, optando pela utilização de detergentes suaves, sendo lavada em separado e com água quente, de modo a eliminar resíduos de fezes e/ou urina ou outros que provoquem irritação da pele. Também é aconselhada a secagem ao sol para permitir a neutralização dos resíduos (BOBAK, 1999).
Cuidado do coto umbilical
O cordão umbilical cumpre uma função essencial durante a vida intrauterina de alimentar o feto. No momento do nascimento efectua-se o corte do cordão umbilical e é colocado um clampe para evitar a hemorragia através dos vasos. O coto umbilical seca gradualmente e desprende-se entre 5 e 10 dias após o nascimento.
A colonização bacteriana (quando as bactérias invadem o tecido) umbilical tem sido relacionada com o desenvolvimento de várias infecções neonatais, é por esta razão que o cuidado do coto umbilical é fundamental para evitar que a colonização atinja níveis suficientes para desencadear a infecção.
Os cuidados ao coto umbilical têm como objectivo final a sua queda. A queda do coto advém como consequência de um duplo processo de desidratação (mumificação) e putrefacção (dependente de bactérias) (RIBES, 2007).
Existe alguma controvérsia acerca dos cuidados ao coto umbilical. No entanto, existem recomendações gerais como sejam:
Levantar o coto umbilical, afastando-o do corpo dobrando a fralda abaixo do mesmo e limpar a base cuidadosamente, de forma a evitar um ambiente húmido pelo contacto com substâncias como a urina e as fezes, favorável ao crescimento de microorganismos e consequente risco de infecção (KENNER, 2001);
Despistar sinais inflamatórios – rubor (vermelhidão), tumor (inchaço), calor e dor - na base do coto.
Têm sido utilizados muitos métodos de antissépsia umbilical. Um estudo da Organização Mundial da Saúde compara nove grupos de substâncias, descrevendo a sua acção, vantagens e desvantagens.
Os antisépticos mais potentes costumam retardar os processos de putrefacção, e com isso o desprendimento do coto. Como tal, oferece aos microrganismos resistentes à sua acção um meio ideal para o seu desenvolvimento durante um maior período de tempo (RIBES, 2007). Assim, há estudos que demonstram que não há evidências científicas para continuar com a utilização do álcool, actualmente o produto de uso mais generalizado. Além disso, o processo normal de separação do coto inclui o aspecto e possível odor sem lhe ser atribuído nenhum significado patológico (VURAL et al, 2006). Existem ainda estudos que demonstram a possibilidade da utilização de leite materno no cuidado do cordão. Concluem que não existem efeitos adversos e que até diminui o tempo de separação do coto umbilical em comparação com o uso de antissépticos (AHMADPOUR-KACHO, 2006). A aplicação de pó de talco na região umbilical deve ser evitada porque pode dar lugar ao desenvolvimento de granulomas podendo também provocar uma dissecação excessivamente rápida, com o risco de infecções.
Manter o coto umbilical limpo e seco através da higiene com água e sabão, tendo especial atenção à base do mesmo, é actualmente recomendado como prática exclusiva de cuidado por parte de alguns autores (WHO, 1998).
Viver a experiência do parto é algo maravilhoso e único, porém como o nome diz éconsideradomesmo um trabalho. Não existem dois partos iguais, assim como não existem duas gravidezes iguais. O parto divide-se em 3 fases. Na primeira fase engloba a dilatação do colo de
A primeira fase é a mais longa e pode ser dividida em 3, sendo a 1ª até aos
A segunda fase divide-se em fase latente e fase activa.
Fase latente
O que fazer
A mãe deve relaxar e não correr de imediato para o hospital, pois será mais confortável se passar esse tempo em casa manter-se ocupada e conservar a energia e cronometrar as contracções. Se esta etapa começar durante a noite é uma boa ideia tentar dormir um pouco.
O que esperar
Esta fase dura entre
Quando monitorizar as contracções ter em consideração a intensidade, padrão e duração das contracções uterinas e intervalo entre estas.
Quando ocorrer a ruptura da bolsa de líquido amniótico bolsa de águas ter e, consideração: a cor, odor e hora da ruptura das bolsas.
Dicas para a pessoa de apoio
Praticar a cronometragem das contracções uterinas, ser uma influência calmante, oferecer conforto e suporte, sugerir actividades de distracção, manter a sua própria calma.
Fase activa
O que fazer
Neste momento a mãe deve dirigir-se ao hospital ou maternidade. As contracções estão mais intensas, prolongadas e próximas. Neste momento a mãe deve começar com as técnicas de respiração e técnicas de relaxamento, deve mudar de posição com frequência e tentar caminhar. Deve também esvaziar a bexiga frequentemente.
O que esperar
Esta fase dura cerca de
Dicas para a pessoa de apoio
Proporcione a sua total atenção, oferecendo apoio verbal e encorajamento, massaje o abdómen ou zona lombar da mãe, ajude-a na técnica de respiração, ajude-a a ficar confortável, lembre-a de mudar de posição com frequência, ajude-a nas técnicas de distracção e não se sinta mal se ela não responder bem aos cuidados.
Fase de transição
O que fazer
Nesta fase a mãe irá necessitar muito da pessoa de apoio que está com ela. Esta é a etapa mais difícil, mas também a mais curta. Viva uma cada contracção de cada vez e quando sentir vontade de puxar diga ao profissional de saúde que está consigo.
O que esperar
Esta fase dura cerca de 30 minutos a 2 horas. As contracções uterinas irão ter a duraçaõ de
Dicas para a pessoa de apoio
Forneça encorajamento, evite conversas vagas, continue a ajudar nas técnicas de respiração, ajude-a a passar as contracções, encoraje-a a relaxar entre as contracções e não se sinta magoado se ela estiver zangada.
Com o aproximar da data do parto convém começar a preparar a mala que irá levar para o parto, devendo esta conter diversos itens, dos quais se apresenta a seguinte sugestão:
Para a mãe: 4 Camisas de dormir abertas à frente, robe, toalha de banho, chinelos de quarto, chinelos de borracha (para tomar duche), cuecas, pensos higiénicos, soutiens de amamentação (um número acima do que vestir no final da gravidez), discos de amamentação, creme de lanolina pura (para o caso de vir a ter mamilos dolorosos ou gretados), cinta pós-parto, toalhas de banho, estojo de higiene pessoal (com escova e pasta de dentes, champô e gel de banho, escova de cabelo, etc.), lenços de papel, roupa para voltar para casa, boletim de saúde da grávida, ecografias e exames realizados durante a gravidez e relógio para cronometrar as contracções.
Para o bebé: Um saco separado, com a roupa para vestir no dia do nascimento (não esquecendo uma fralda descartável e a roupa interior), fraldas descartáveis (cerca de 8 fraldas por cada dia de internamento), 6 bodys de algodão, 6 calças interiores de algodão, 6 babygrows, 2 casaquinhos de lã (se estiver frio), 4 pares de meias ou botinhas, 1 mantinha, 8 fraldas de pano (para colocar no ombro de quem pegar no bebé ao colo), 1 gorro, 1 pacote toalhitas descartáveis, 1 sabonete para bebé, toalha de banho, uma escova suave para o cabelo, um muda-fraldas (“vestidor”), roupa mais quente para o dia da saída e ter preparada a alcofa para levar o bebé para casa. Se pretende amamentar não deve levar chupetas para o hospital.
Conforme a intituição onde vai nascer o seu filho pode adequar o conteúdo da mala, pelo que é recomendável entrar em contacto com alguém dessa instiuição para saber alguns dos pormenores. Por exemplo há hospitais que fornecem toalha de banho para a mãe (p.ex. H Pedro Hispano e H Santo António) e fraldas para o recém-nascido (p.ex. HSA ).
Na 40ª semana o bebé provavelmente pertence à maioria que fica encravada com a cabeça na pélvis. O sistema imunitário é ainda imaturo e o bebé recebe anticorpos pela placenta e após o parto irá recebê-los pelo leite materno. O lanugo do bebé cai apesar de ainda se manter em alguns locais escondidos, como nas pregas cutâneas, nos ombros e nas orelhas. O corpo da grávida foi-se preparando ao longo destas semanas. Nesta altura a grávida já deve ter toda a informação sobre o parto. Cerca de 98% das mulheres irão dar à luz cerca de 2 semanas antes ou depois da data prevista de parto. As induções são meios artificiais de iniciar o trabalho de parto
Na 41ª semana pode ser uma surpresa o parto ainda não ter ocorrido, ma so bebé pode estar bem aconchegado no ventre materno. A grávida nesta fase irá efectuar um non-stress test para verificar o bem-estar fetal e ser-lhe pedido para contar os movimentos fetais e estar atenta aos sinais de parto.
Na 42ª semana o bebé será considerado de pós-termo, podendo apresentar perda de peso e gordura corporal. A grávida irá monitorizar os movimentos fetais para avaliar o bem-estar fetal e irá ser avaliado o colo uterino para ver se é favorável ao parto. A grávida pode aproveitar estes últimos dias de gravidez e histórias sobre o parto, terminar os planos de última hora, fazer caminhadas, ir ao cinema e disfrutar das últimas horas em que irá sentir o bebé a mexer-se dentro de si.
Na 35ª semana o bebé pesa cerca de 2,15kg e todos os órgãos estão desenvolvidos estando somente a dar os últimos retoques antes do parto. A grávida pode sentir alguns desconfortos como insónias, dores nas costas e polaquiúria (urinar muitas vezes) (WEISS, 2008).
Na 36ª semana o bebé continua a crescer e a encravar-se nos ossos pélvicos, o que facilita os movimentos respiratórios da mãe por outro lado aumenta a frequência urinária da mãe. O bebé pesa cerca de 2,3kg porém pode existir uma grande margem na diferença de peso dos bebés no final da gravidez. A grávida nesta fase tem consultas de seguimento da gravidez semanais e faz um exame vaginal para rastreio de estreptococos grupo B (WEISS, 2008).
Na 37ª semana o bebé está a treinar a respiração inalando líquido amniótico, por vezes até pode ter soluços. A gravidez é considerada de termo e a grávida deve começar a planear onde irá ser o seu parto e saber as diferenças entre o falso trabalho de parto e o trabalho de parto verdadeiro (WEISS, 2008).
Na 38ª semana o bebé pode aumentar cerca de 28g por dia, porém o aumento de peso começa a abrandar. Algumas mães escrevem uma carta ao seu bebé para mais tarde o seu filho possa ler um relato da sua gestação. A grávida pode começar a sentir pequenos choques eléctricos pelas pernas e na vagina quando o bebé dá acerta nos nervos da pélvis (WEISS, 2008).
Na 39ª semana o bebé continua a praticar a respiração com o líquido amniótico. A grávida está pronta para o parto. Está quase! Alguns dias antes do parto pode ocorrer a perda do rolhão mucoso, a acender do instinto maternal na preparação do quarto do bebé, perda de peso e aumento do apetite (WEISS, 2008).
Na 30ª semana o bebé está alerta do mundo circundante e pesa cerca de 1,36kg. A grávida adquire uma nova postura, devido à alteração do seu centro de gravidade. O exercício físico ajuda a grávida a manter a sua vitalidade e reduzir os desconfortos da gravidez (WEISS, 2008).
Na 31ª semana a pele do bebé é cor-de-rosa e pesa cerca de 1,5kg. A grávida sente o abdómen aumentado e as costelas doridas (WEISS, 2008).
Na 32ª semana os movimentos do bebé atingem um pico nesta semana. A pele do bebé deixa de estar enrugada e pode já ter cabelo. O bebé aumenta de peso sendo na sua maioria gordura e tecido muscular e pesa cerca de 1,7kg. A grávida começa a sentir mais contracções de Braxton-Hicks (WEISS, 2008).
Na 33ª semana o bebé produz surfactante (substância que o irá ajudar a respirar após o nascimento), ele pesa cerca de 1,8kg. A grávida consegue agora diferenciar a sensação dos movimentos feitos com o cotovelo e com o pé do bebé (WEISS, 2008).
Na 34ª semana o bebé continua a crescer e pesa cerca de
Na 25ª semana pesa cerca de 709g. A grávida começa a ir às consultas de seguimento com maior regularidade, pode ocorrer a sensação do tempo estar a passar depressa demais. Nesta fase começam a arranjar o quarto do bebé, decidir o local onde vai dormir (WEISS, 2008).
Na 26ª semana a pele do bebé começa a ficar mas opaca e notam-se menos as veias superficiais. O bebé ouve todos os ruídos circundante, o coração da mãe a bater, sons da digestão e ruídos externos. O bebé pesa cerca de
Na 27ª semana o bebé tem a pele enrugada por estar a flutuar na água e pesa cerca de 900g. A grávida deu entrada no terceiro trimestre da gravidez. Agora vai começar a aumentar de peso que vai ser distribuídos por vários locais – as mamas, líquido amniótico, volume sanguíneo, etc (WEISS, 2008).
Na 28ª semana as pestanas do bebé começam a desenvolver-se e pesa cerca de
Na 29ª semana o bebé começa a regular a sua temperatura, a medula óssea já está completamente encarregue da produção de hemácias (glóbulos vermelhos), os movimentos do bebé estão mais complicados pois o espaço começa a tornar-se pequeno para ele se movimentar. O bebé pesa cerca de 1,16kg. A grávida devido ao espaço ocupado pelo bebé necessita de lidar com alguns desconfortos que tal implica – nas costas, nas pernas, a dispneia (falta de ar) (WEISS, 2008).
Na 20ª semana começa a formar-se o vérnix (substância cremosa esbranquiçada na pele do bebé), que ajuda a proteger o bebé in útero, podendo algum deste estar presente após o nascimento. A grávida está neste momento a meio da sua gravidez. Devido ao seu volume abdominal pode sentir dispneia (dificuldade em respirar). O bebé pode ficar encravado (descer) momento a partir do qual a frequência urinária aumenta (WEISS, 2008).
Na 21ª semana o bebé continua a mover-se no líquido amniótico até que começa a encravar (encaixar-se) com a cabeça para baixo usualmente. O bebé pesa cerca de 369g. A grávida nesta fase é inundada por mitos sobre o género do bebé, como andar, o que comer e outros mitos (WEISS, 2008).
Na 22ª semana o bebé já tem sobrancelhas e pesa cerca de 425g. A grávida sente-se bem e activa. Em termos de sexualidade neste segundo trimestre a libido costuma estar aumentada, com o aumento do fluxo sanguíneo e secreções para a vagina e clítoris (WEISS, 2008).
Na 23ª semana o lanugo escurece, o mecónio do bebé (o primeiro cocó) começa a formar-se e ele mantém-se sem alterações durante as contracções de Braxton-Hicks. A grávida nesta fase já tem um volume uterino visível (a barriguinha) a cada consulta é medida a altura uterina, sendo normais oscilações à linha de crescimento mais usual (WEISS, 2008).
Na 24ª semana o bebé está quase completamente formado e começa a formação de depósitos de gordura castanha, que ajudarão a conservar a temperatura corporal após o nascimento. Se o bebé nascesse neste momento teria de ir pra uma Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, devido ao desenvolvimento pulmonar ainda não estar completo. A grávida já se apercebe dos movimentos do bebé e consegue perceber os períodos em que ele está a dormir e acordado. Nesta fase é importante saber reconhecer os sinais de trabalho de parto prematuro. Perante estes sinais deve recorrer ao seu médico assistente: contracções uterinas (mais de 5 por hora), perda de sangue vivo pela vagina., edema (inchaço) da face ou mãos, disúria (dor a urinar), vómitos incoercíveis (contínuos), perda de um líquido aguado e claro pela vagina, dores lombares (das costas) e sensação de pressão pélvica (WEISS, 2008).